domingo, 31 de agosto de 2014

"Facts" EMTU quer licitar área 5 até o final do ano

Região do Grande ABC ainda não é licitada no transporte intermunicipal.
Caio Foz Mercedes Benz Lo 915 da Viação Ribeirão Pires, ex-municipal de Mauá. Foto: Grupo T.R.A..
A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) pretende lançar ainda neste ano o edital para a licitação do serviço de ônibus intermunicipal do Grande ABC. A região é a quinta área de divisão estabelecida pela EMTU para a Grande São Paulo e é a única onde a atividade não é regularmente concessionada pelo poder público. Desde 2006, o governo do Estado tenta, sem sucesso, realizar o certame para o Lote 5. Cerca de 300 mil passageiros das sete cidades utilizam diariamente os coletivos para se deslocarem para outros municípios.

Sem a formalização da concessão para o serviço, as empresas que atuam na região possuem contratos precários de permissão, que, em abril, foram renovados por seis meses pela EMTU. O motivo da prorrogação foi o impasse judicial envolvendo o processo licitatório. O edital, que teve a minuta lançada em dezembro do ano passado, foi suspenso pouco depois por ordem do Tribunal de Justiça do Amazonas, sob justificativa de que um grupo empresarial de Manaus, que também possui companhias de ônibus no Grande ABC, está em recuperação judicial e, assim, seu descredenciamento poderia prejudicar o pagamento aos funcionários.

A EMTU informa que, em junho, a Procuradoria Geral do Estado obteve decisão favorável no Judiciário após interpor embargo à apreciação feita pela Justiça do Amazonas. Dessa forma, a gerenciadora do Transporte intermunicipal está liberada para lançar o edital. A previsão é que o contrato com a empresa ou consórcio vencedor seja assinado ainda neste ano. Se esse prazo for respeitado, a nova concessionária deverá estar em pleno funcionamento até outubro de 2015.

O edital lançado no fim de 2013 tinha valor estimado do contrato de R$ 882 milhões, montante referente à receita prevista durante os quatro anos de vigência. Para atrair o empresariado, a EMTU flexibilizou algumas exigências feitas anteriormente. A idade média exigida para a frota, que era de até seis anos, passou, posteriormente, para oito. A duração do período de prestação de serviços também foi reduzida, caindo de dez para quatro anos.

A minuta estabelecia reajuste anual das tarifas com base na inflação medida pelo IPC/Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e em variantes como mão de obra e custo de combustíveis e outros equipamentos necessários para a operação dos coletivos. O documento, entretanto, abria possibilidade para eventual estagnação ou redução do valor do bilhete “por motivo de interesse público relevante, desde que fique assegurada a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro”.

A Área 5 do mapa do Transporte metropolitano possui 153 linhas, operadas por 19 prestadoras de serviço. Cerca de 800 veículos fazem os itinerários entre as sete cidades da região. Desde 2006, foram feitas cinco tentativas de licitar o serviço no Grande ABC. Questionada pelo Diário do Grande ABC, a EMTU não informou se irá manter os requisitos do edital anterior ou se fará modificações.

PLANO B

Em setembro do ano passado, o presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, admitiu que, caso o certame não seja bem sucedido, serão tomadas medidas emergenciais. Uma das alternativas cogitadas é a de se acabar com a Área 5. Dessa forma, o Grande ABC passaria a ser incluído nos outros quatro lotes da Região Metropolitana e o transporte intermunicipal passaria a ser operado pelas concessionárias responsáveis por esses territórios.

FONTE: Mauá Virtual
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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

"Facts" Termina a greve dos ônibus municipais e intermunicipais de Mauá

Termina greve de ônibus em Mauá. Motoristas e cobradores da Viação Cidade de Mauá devem ter as homologações ainda hoje. 
Caio Apache Vip III Volkswagen da Suzantur. Ônibus da empresa saíram da garagem no Jardim Zaíra em direção ao Terminal Central de Mauá. Foto: Grupo T.R.A..
ADAMO BAZANI – CBN
Os serviços de ônibus municipais em Mauá, na Grande São Paulo, começam a circular na tarde desta sexta-feira. A normalização se dá aos poucos.
Motoristas e cobradores da Viação Cidade de Mauá, da EAOSA – Empresa Auto Ônibus Santo André e da Viação Ribeirão Pires, estas duas últimas intermunicipais, paralisaram as atividades no início da tarde de ontem, o que pegou muitos passageiros de surpresa.

Os trabalhadores foram demitidos após a prefeitura de Mauá contratar outra empresa de ônibus na cidade, a Suzantur.
Eles dizem que não receberam as verbas rescisórias.
Na manhã desta sexta-feira, houve uma assembleia . Segundo a prefeitura de Mauá, a Viação Cidade de Mauá se comprometeu a pagar 50 homologações ainda nesta sexta-feira e as 79 restantes na segunda-feira (1º/9). Diariamente, utilizam o sistema de transporte coletivo da cidade aproximadamente 100 mil pessoas.
A Suzantur não estava em greve, mas as atividades foram paralisadas também. Temendo represálias, a Suzantur não colocou os ônibus nas ruas.

HISTÓRICO DE CONTRADIÇÕES E IMPASSES:
A situação vivenciada mais uma vez pela população como contexto as mudanças nos transportes realizadas pela administração do prefeito de Mauá, Donisete Braga.

A Viação Cidade de Mauá, do empresário Baltazar José de Sousa, e a Leblon Transporte de Passageiros, da família Isaak, foram descredenciadas por Donisete Braga e pelo então secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira, hoje candidato a depurado estadual, por supostas consultas irregulares ao sistema de bilhetagem eletrônica. A acusação não foi unanimidade nem na prefeitura de Mauá e o caso está na Justiça. Em 27 de junho de 2013, a procuradora do município, Thaís de Almeida Miana, acolheu os argumentos da Leblon de que não houve consulta irregular e recomendou uma nova sindicância, o que foi ignorado por Paulo Eugênio e Donisete Braga.

Apesar de a prefeitura ter descredenciado as duas empresas, só uma delas, a Leblon Transporte de Passageiros, foi retirada de uma só vez do sistema. Para a empresa de Baltazar, o tratamento foi diferente: a empresa começou a ser retirada gradativamente desde dezembro do ano passado, ainda estando com 17 linhas, das 49 existentes em Mauá.

Foi declarada vencedora de uma nova licitação feita pela prefeitura de Mauá a empresa de ônibus Suzantur, de Claudinei Brogliato, que à época do descredenciamento, teve como representantes em negociação com o Sintetra, o sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus do ABC, David Barioni Neto, ex-executivo de Constantino de Oliveira, fundador da Gol Linhas Aéreas, e José Garcia Netto, irmão do dono do Banco Caruana, que financia ônibus para o grupo dos empresários de ônibus mineiros, no qual se enquadra Baltazar José de Sousa.

Na reunião, com a presença de Donisete Braga, segundo documento apresentado por Baltazar ao sindicato, Garcia e Barioni, na condição de representantes da Suzantur, se comprometeram a assumir todos os funcionários das linhas municipais descredenciadas da Viação Cidade de Mauá, o que segundo os trabalhadores, não ocorreu plenamente.

Hoje a Suzantur paga aluguel de uma garagem para o empresário Baltazar José de Sousa e opera, entre outros ônibus, veículos financiados pelo Banco Caruana para a Viação Estrela de Mauá, empresa fundada por Baltazar e depois presidida por David Barioni, que tentou tirar a Leblon das operações até janeiro de 2013, quando a Justiça considerou ilegal a atitude da prefeitura de Mauá de colocar a Estrela de Mauá para operar o mesmo lote da Leblon, cuja família opera nos transportes do Paraná desde 1951, mas que não pertencia ao grupo de empresários do ABC Paulista.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
 
 
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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

"Facts" Greve em Mauá pega passageiros de surpresa

Greve de ônibus em Mauá gera caos na volta para a casa. Após mudanças nos transportes ocasionadas pela prefeitura, funcionários de empresa de ônibus foram demitidos e companhia não pagou verbas rescisórias.
Ônibus articulado da Viação Cidade de Mauá teve um dos pneus furado na saída do Terminal Central de Mauá na tarde desta quinta feira, 28. Foto: Grupo T.R.A..
ADAMO BAZANI – CBN
Situação muito complicada para os moradores de Mauá, na Grande São Paulo, no início desta noite por causa da greve de motoristas e cobradores de ônibus na cidade.
Como grande parte dos moradores de Mauá precisa trabalhar em São Paulo ou em Santo André, passageiros que chegam pelos trens da CPTM não encontram ônibus municipais e têm grandes dificuldades no retorno para a casa.

O trânsito na cidade está complicado em vias de maior movimento, não há táxis suficientes e já podem ser vistos veículos de lotação e até carros de passeio clandestinos disputando os passageiros que não contam com serviços de ônibus.

Pelo menos 110 mil pessoas estão sendo prejudicadas no horário de pico.
Motoristas e cobradores de ônibus da Viação Cidade de Mauá, que opera 17 das 49 linhas municipais, cruzaram os braços. Ônibus intermunicipais do mesmo grupo empresarial, de Baltazar José de Sousa, também estão sem operar. São veículos da EAOSA – Empresa Auto Ônibus Santo André e da Viação Ribeirão Pires.

Os problemas dos transportes em Mauá se agravaram depois de a prefeitura ter descredenciado as duas antigas operadoras por supostas consultas indevidas ao sistema de bilhetagem eletrônica. O descredenciamento não foi unânime dentro da própria prefeitura e é contestado judicialmente.

Das duas empresas descredenciadas, a prefeitura de Mauá só retirou de vez uma delas, a Leblon Transporte de Passageiros, que não fazia parte de grupos empresarias de ônibus do ABC. A companhia pagou todas as rescisões, de acordo com o Sintetra, sindicato dos rodoviários.
Já a Viação Cidade de Mauá, de Baltazar José de Sousa, é retirada aos poucos desde dezembro do ano passado.

Depois da colocação da empresa contratada pelo prefeito Donisete Braga (PT) e pelo ex-secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio (PT), Suzantur, os funcionários da Viação Cidade de Mauá foram demitidos, mas nem todos receberam as verbas de rescisão, o que motiva a greve.

Outra paralisação ocorreu no dia 11 de agosto. A prefeitura intermediou um acordo entre o empresário Baltazar José de Sousa e o Sintetra, mas não houve sucesso, resultando nesta outra greve.
Os passageiros foram pegos de surpresa, já que os serviços foram interrompidos no início da tarde.
Muita gente saía dos trens sem saber o que ocorria com os ônibus de Mauá.

A Suzantur, que foi declarada vencedora pela prefeitura na licitação dos transportes, não está em greve, mas com o fechamento do terminal central e com medo de represálias recolheu todos os ônibus, prejudicando também a população.
Uma reunião entre sindicato e prefeitura tenta ainda nesta noite outro acordo.
 
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
 
 
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terça-feira, 26 de agosto de 2014

"Facts" Ônibus da E.A.O.S.A. é incendiado em Mauá

Polícia investiga motivação de ataque a ônibus da EAOSA em Mauá. De acordo com testemunhas, ao menos dois homens em motos se aproximaram do ônibus e provocaram o incêndio.
Caio Apache S21 Mercedes Benz OF-1417, prefixo 909 da E.A.O.S.A.. Segundo relatos, motoqueiros atearam fogo no coletivo.
ADAMO BAZANI – CBN
A Polícia Civil de São Paulo investiga o que motivou o ataque a um ônibus da EAOSA – Empresa Auto Ônibus Santo André, na região do Itapeva, em Mauá, na Grande São Paulo, na tarde desta terça-feira, dia 26 de agosto de 2014.

Até o momento, nenhuma hipótese foi descartada pelos policiais que registraram e vão acompanhar o caso. Pelos relatos das testemunhas, não houve pane mecânica no veículo, mas uma perícia vai verificar as condições do ônibus.

Entre as linhas de investigação estão vandalismo, ação de criminosos e insatisfação por parte de um grupo de funcionários do grupo proprietário da EAOSA, que também controla a VCM – Viação Cidade de Mauá, Baltazar José de Sousa.

A Viação Cidade de Mauá foi descredenciada no final do ano passado pelo prefeito Donisete Braga e o então secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio, por supostas consultas não autorizadas no sistema de bilhetagem eletrônica.

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domingo, 24 de agosto de 2014

"Facts" Expresso Guarará irá renovar frota municipal em Santo André

Santo André vai receber 15 ônibus zero quilômetro de geração moderna. Veículos vão atender a ligação entre Vila Luzita e a região central da cidade. Capacidade de transporte será ampliada com nova frota.
Marcopolo Torino 2014 Mercedes Benz OF-1721 da Expresso Guarará. Foto: Rodrigo Rodrigues.
ADAMO BAZANI – CBN
Até a metade do mês de setembro, a cidade de Santo André, no ABC Paulista, vai contar com um lote de 15 ônibus zero quilômetro.
Os veículos foram adquiridos pela Expresso Guarará e vão operar inicialmente na linha TR 103, que liga Vila Luzita ao Paço Municipal, na região central da cidade.
Os ônibus são da geração mais moderna do modelo Torino, de fabricação da Marcopolo. Santo André se torna a primeira cidade da região a ter esta geração do modelo de ônibus.

O veículo tem capacidade para 45 passageiros sentados, 44 em pé, além de espaço para cadeira de rodas e para cão-guia acompanhante de pessoas com limitação visual.
Com esta configuração, aumenta a oferta de lugares por veículo em comparação com os ônibus que serão substituídos pelo novo modelo.

A empresa também optou por elevador eletropneumático para o acesso de cadeiras de rodas.
A vantagem deste tipo de equipamento é que ele possui acionamento mais preciso e movimentação mais suave de elevação e desembarque da cadeira de rodas.
Há poltronas únicas, sem divisória, para passageiros com obesidade e outras demarcadas para idosos, gestantes, portadores de deficiência física ou para quem se recupera de procedimentos cirúrgicos.
O corredor também é mais largo que dos modelos antigos, facilitando a movimentação dos passageiros dentro do veículo.

As lanternas, faróis e a iluminação interna contam com lâmpadas de led, que permitem melhor visualização. Há lâmpadas de led inclusive sobre o vidro-vigia traseiro, na parte interna.
Em relação à emissão de poluentes, os novos ônibus da Expresso Guarará seguem as atuais normas de restrição de poluição, com base nos padrões internacionais Euro V. A redução na emissão de óxido de nitrogênio (NOx) é de 63% e de materiais particulados é de 80%.

O chassi é da Mercedes Benz OF 1721 – BlueTec, que possui a tecnologia que permite esta redução de poluição. O motor é dianteiro e a troca de marchas é manual.

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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

"Facts" Cartão BOM fará integração entre ônibus intermunicipais da EMTU, trens da CPTM e Metrô

Integração entre ônibus intermunicipais e sistema de trilhos terá desconto de R$ 1,35 por viagem. Desconto vale para quem usa o Cartão BOM e vai ser implantado em 30 de agosto.
Ilustração: Grupo T.R.A..
ADAMO BAZANI – CBN
A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos anunciou nesta terça-feira, dia 19 de agosto de 2014, que o passageiro que utiliza os ônibus intermunicipais de 39 cidades da Grande São Paulo e os serviços de ônibus e trólebus da Metra, no Corredor Metropolitano ABD, terá desconto de R$ 1,35 na transferência para os trens da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e para o Metrô.

O desconto começa a valer a partir do dia 30 de agosto apenas para quem possui o Cartão BOM – Bilhete de Ônibus Metropolitano.
Para ter direito ao desconto, o passageiro deve fazer esta integração num intervalo de 3 horas entre um meio de transporte e outro.

Por exemplo, quem usa os serviços da Metra no Corredor Metropolitano ABD e desce na Estação de Santo André hoje paga R$ 3,20 para os ônibus ou trólebus e mais R$ 3,00 para a CPTM, o que somaria R$ 6,20 por viagem,

Com o Cartão BOM, a partir do dia 30 de agosto, esta transferência em vez de custar R$ 6,20 por viagem, vai custar R$ 4,85.
Somando as viagens de ida e volta, o desconto diário será de R$ 2,70.

De acordo com nota da Secretaria de Transportes Metropolitanos, a medida é um mais um passo para a integração física nos terminais que recebem ônibus, metrô e trens.

A implantação deste sistema começou com a colocação gradativa em 2011 de validadores híbridos nas estações da CPTM e do Metrô que hoje podem ler o Bilhete Único da Capital Paulista, o Cartão BOM ou receber nas catracas o bilhete de papel com tarja magnética.

Ainda de acordo com a pasta de transportes, existem hoje 3,7 milhões de unidades do Cartão BOM na Região Metropolitana de São Paulo.

A secretaria explica como adquirir o Cartão BOM:
“Para obter o cartão BOM, basta entrar no site https://www.cartaobom.net/index.aspx, preencher o cadastro com as informações solicitadas e marcar a retirada do cartão em um dos oito postos de autorizados de atendimento na Grande São Paulo.
O cartão também pode ser adquirido pessoalmente nos postos de atendimento, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30 e, aos sábados, das 9h às 12h.

Arujá: Avenida dos Expedicionários 1056, Centro
Guarulhos: Avenida Tiradentes 1305, Centro
Osasco: Avenida dos Autonomistas 500, Top Shop Loja 13, Vila Yara
São Bernardo do Campo: Rua Jurubatuba 1134, Centro
São Paulo: Rua Domingos de Moraes 1297, Vila Mariana
São Paulo: Rua Cunha Gago 416, Pinheiros
Suzano: Avenida Vereador João Batista Fitipaldi 109, Centro
Taboão da Serra: Avenida Armando de Andrade 313
 
FONTE: Blog Ponto de Ônibus

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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

"Facts" Prefeitura de Mauá assina contrato com a Suzantur

Mauá assina contrato com Suzantur. Licitação ocorreu após polêmico descredenciamento de duas empresas de ônibus.
Caio Apache Vip III Volkswagen 17.230 OD Euro V da Suzantur. Foto: Grupo T.R.A..
ADAMO BAZANI – CBN
Após diversas dúvidas, trocas de acusações entre empresas de ônibus e poder público e recursos judiciais e administrativos, a prefeitura de Mauá assinou nesta sexta-feira, dia 15 de agosto de 2014, o contrato de operação com a empresa de ônibus Suzantur, que vai atuar sozinha em todas as linhas de ônibus do município.
A companhia, de acordo com o contrato de licitação, terá 120 dias para colocar em circulação 248 ônibus zero quilômetro, todos com acessibilidade para portadores de mobilidade reduzida.

Também participaram da licitação as empresas de ônibus Express Transportes Urbanos Ltda, da zona Leste de São Paulo, a Viação Diadema, de Baltazar José de Sousa, e a Princesa Turismo Eireli, de Mato Grosso.
A prefeitura alegou que as três empresas não apresentaram certidões negativas de débito e tiveram problemas na documentação e desabilitou as companhias na primeira fase da licitação, no dia 14 de julho de 2014.

A Suzantur, que começou a operar em outubro do ano passado, com base num contrato emergencial de 180, que acabou extrapolando este prazo, ofereceu R$ 6,2 milhões como outorga para operar os serviços. O valor é R$ 1,2 milhão acima do mínimo exigido pelo edital: R$ 5 milhões.

MONOPÓLIO:
O sistema de transportes de Mauá volta ao regime de monopólio, que foi quebrado em 2010.
A Suzantur vai operar sozinha as 49 linhas da cidade por 20 anos. O contrato de licitação entrega o sistema à empresa por 10 anos renováveis por mais 10 anos. Por dia, a demanda de passageiros no sistema de Mauá é de 110 mil pessoas.

O prefeito Donisete Braga e o ex-secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira, disseram, na época da disputa judicial contra a empresa Leblon Transporte de Passageiros, do Paraná, que o modelo ideal para a cidade era haver duas ou mais empresas de ônibus. Com isso, de acordo com o discurso na época, haveria concorrência em alguns trajetos, ao menos nas principais vias, e a população poderia identificar as diferenças entre as empresas e cobrar melhorias daquela que não prestasse os serviços de forma adequada.

Mas depois que a Leblon Transporte de Passageiros foi retirada do sistema por um controverso processo de descredenciamento, o discurso mudou.

A prefeitura alega que economicamente para o município é melhor que haja apenas uma operadora.
Em entrevista ao Blog Ponto de Ônibus, o prefeito de Mauá, Donisete Braga, disse que o fato de haver uma empresa apenas operando, não significa que o poder público não terá controle da situação.

“Eu sempre fui e sou contra monopólios. Acredito plenamente neste modelo de mobilidade que Mauá terá a partir desta licitação. O fato de uma empresa operar os transportes não significa que o poder público não terá controle da situação. Pelo contrário, seremos rigorosos e a fiscalização será constante” – prometeu Donisete Braga.

DESCREDENCIAMENTO DE EMPRESAS FOI POLÊMICO:
A licitação ocorreu após um polêmico processo de descredenciamento das duas antigas operadoras – Viação Cidade de Mauá, lote 01, e Leblon Transporte de Passageiros, lote 02.
A administração Donisete Braga acusa as empresas de terem realizado consultas sem autorização aos dados de bilhetagem eletrônica.
As empresas negam e a acusação não foi unanimidade nem na prefeitura. Em 27 de junho de 2013, a corregedora do município, Thaís de Almeida Miana, acatou as provas apresentadas pela Leblon de que não houve invasão ou fraude no sistema. A empresa argumentou que as consultas foram autorizadas pela prefeitura e que o próprio poder público treinou as companhias de ônibus. A corregedora então recomendou a realização de uma sindicância mais técnica e menos testemunhal.
A recomendação não foi seguida por Donisete Braga e nem por Paulo Eugênio que continuaram o processo de descredenciamento das duas empresas.

SEGUE PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL DESTA SEXTA-FEIRA, 15 DE AGOSTO:

OBJETO: CONCORRÊNCIA do tipo MAIOR OUTORGA, objetivando a CONCESSÃO A TÍTULO ONEROSO PARA EXPLORAÇÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO NO MUNICÍPIO DE MAUÁ.

Após decisão e julgamento dos recursos apresentados, o Sr. Secretário de Mobilidade Urbana, no uso de suas atribuições, resolve HOMOLOGAR o procedimento licitatório na modalidade concorrência pública, ADJUDICANDO o objeto do certame a favor da empresa TRANSPORTADORA TURÍSTICA SUZANO LTDA, com valor de outorga ofertado de R$ 6.200.000,00. 

Azor Albuquerque da Silva – Secretário de Mobilidade Urbana


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terça-feira, 12 de agosto de 2014

"Facts" Greve dos motoristas de ônibus acaba em Mauá após um acordo

Entre a madrugada e a manhã desta segunda-feira, cidade ficou sem transporte coletivo.
Ônibus da Suzantur, que estava operando em umas das linhas da Viação Cidade de Mauá durante a greve. Foto: Grupo T.R.A..
Os motoristas e cobradores das 17 linhas municipais da Viação Cidade Mauá e dos veículos intermunicipais da empresa E.A.O.S.A finalizaram, por volta das 12h20 desta segunda-feira (11/08), a greve do transporte coletivo de Mauá. A categoria conseguiu alcançar as reivindicações trabalhistas. 

Em uma reunião no Paço entre funcionários, Sintetra (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Rodoviários e Anexos) e o empresário Baltazar José de Souza, dono da Viação Cidade Mauá, o grupo conseguiu assegurar os direitos trabalhistas de 185 funcionários demitidos após o prefeito Donisete Braga contratar emergencialmente a Suzantur, em outubro de 2013, quando as outras empresas foram classificadas inidôneas por burlarem o sistema de bilhetagem eletrônica. 

A greve começou às 3h30 desta segunda-feira (11/08) e a princípio, 100% da frota da cidade ficou paralisada. Por volta, das 7h, os ônibus da Suzantur, que atende 32 linhas e representa 60% da frota, voltaram a operar. Já os veículos municipais da Viação Cidade de Mauá, que trabalham por meio de uma liminar judicial, e das linhas intermunicipais da empresa E.A.O.S.A seguiram parados até o fim da reunião entre Prefeitura e Sintetra. O retorno ao trabalho foi decidido em uma assembleia dos trabalhadores. 

Durante a reunião, o empresário Baltazar se comprometeu a realizar todas as rescisões contratuais e finalizar as homologações dos 185 trabalhadores entre esta quinta (14/08) e sexta-feira (15/08). De acordo com o Sintetra, a soma de toda a dívida trabalhista chega a aproximadamente R$ 4 milhões. Além disso, a reunião também definiu que todos os funcionários demitidos serão imediatamente contratados pela Suzantur. Os trabalhadores reclamavam da possibilidade de apenas 125 funcionários serem reaproveitados na nova empresa de transporte de Mauá. 

Em nota, a Prefeitura esclareceu que apenas intermediou as negociações entre representantes do Sintetra, funcionários da empresa Viação Cidade de Mauá – que opera 17 das 49 linhas municipais -- e o empresário Baltazar José de Souza. A Administração também confirmou o comprometimento do empresário em acertar as verbas rescisórias e homologação dos funcionários demitidos, reivindicação que havia motivado a paralisação. 


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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

"Facts" Greve dos motoristas de ônibus em Mauá continua, mas Suzantur volta a operar

Greve dos motoristas de ônibus em Mauá continua, mas parcialmente.
Ônibus intermunicipal da E.A.O.S.A.. As linhas operadas pela empresa permanecem suspensas.
A empresa Suzantur, que opera a maioria das linhas municipais de Mauá, conseguiu liberar sua frota de ônibus da garagem após ficar horas sem operação. Mas como o trânsito do Jardim Zaíra estava sobrecarregado, algumas linhas operadas pela empresa tiveram um pouco de atraso para voltar a normalidade.

As empresas E.A.O.S.A. e Viação Cidade de Mauá continuam com as operações suspensas até o momento.

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domingo, 10 de agosto de 2014

GTA BUS MAUA SA: Neobus Thunder + Suzantur

Olá pessoal que acompanham o GTA BUS MAUA SA:
Hoje trago mais uma pintura da cidade de Mauá.
Trata-se do Neobus Thunder + Mercedes Benz Lo-915 da Suzantur, empresa que está operando na cidade de forma emergencial, e que em breve, deve assumir todas as linhas do município com a finalização da licitação.
Fiquem com as fotos e link para download:
FOTO REAL:

http://www.4shared.com/rar/EV0A9saLba/Neobus_Thunder___Suzantur_Mau.html
FICHA DE DADOS:
Modelagem: Felipe Bonamigo
Interior: Felipe Bonamigo
Bancos: Felipe Bonamigo
Texturas: Felipe Bonamigo
Conversão: Kaio
Rodas, painel e logos MB: Felipe Bonamigo

Pintura: Thiago de Souza

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Abraços
;)

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

"Facts" Viação Cidade de Mauá e E.A.O.S.A. entrarão em greve na segunda (11)

Quem utiliza os ônibus das duas empresas, deve procurar rotas alternativas.
Ônibus midi da Viação Cidade de Mauá operando na linha 103 - Bógus. Foto: Grupo T.R.A..
Brenno Souza e Tiago Oliveira
Motoristas de ônibus das viações EAOSA e Cidade de Mauá decidiram entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (11). Os trabalhadores definiram a paralisação em assembleia realizada nesta quinta-feira (7), na sede do Sindicato dos Rodoviários do ABC.

A categoria reivindica o pagamento de verbas rescisórias dos funcionários da viação Cidade de Mauá que foram demitidos devido à entrada da Suzantur no município.
O sindicato divulgou carta, em que pede desculpas à população e explica os motivos da greve:

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO DE MAUÁ
Nós trabalhadores rodoviários (motoristas, cobradores e manutenção), estamos transtornados com a situação do transporte público de Mauá e com a falta de compromisso com os trabalhadores desta categoria.

A mudança neste sistema não apenas penaliza a população, como também os funcionários da Viação Cidade de Mauá e empresas da região. Em diversas reuniões realizadas entre a prefeitura e o nosso sindicato, ficou garantido o bem estar dos usuários do transporte coletivo e o emprego e os direitos de todos os trabalhadores envolvidos na situação de mudança, mas isto não aconteceu.

A população sofre com as inúmeras falhas das mudanças e os trabalhadores foram demitidos, muitos não foram recolocados em seus postos de trabalho e em grande maioria estão sendo lesados nos direitos trabalhistas.

Vejam a situação: a Viação Cidade de Mauá demitiu e não está pagando as verbas rescisórias, a prefeitura nada fez para reverter estas falcatruas.

Pedimos desculpas à população, mas diante de tantas irregularidades, nós vamos à greve a partir de zero hora da segunda, 11 de agosto. Nós estaremos paralisando o transporte coletivos das empresas: Cidade de Mauá, EAOSA, Januária e Barão de Mauá.
Vamos à greve por Justiça e dignididade no trabalho.

SINDICATO DOS RODOVIÁRIOS DO ABC

Fonte: Repórter Diário

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"Facts" Viação Cidade de Mauá pode entrar em greve no dia 08

Mauá pode ter greve de ônibus. Funcionários das empresas Viação Cidade de Mauá e EAOSA dizem que não receberam pagamento de verbas rescisórias após entrada da Suzantur na cidade.
Ônibus da Viação Cidade de Mauá operando em uma das linhas que permanecem com a empresa até o momento.. Foto: Willian Sousa.
ADAMO BAZANI – CBN
Motoristas e cobradores de ônibus em Mauá, na Grande São Paulo, ameaçam entrar em greve nesta sexta-feira, dia 08 de agosto de 2014.
O motivo, segundo carta de aviso do Sintreta, que é o sindicato que representa os rodoviários no ABC Paulista, é que as empresas de Baltazar José de Sousa não pagaram as verbas rescisórias dos trabalhadores após demissões provocadas pelo início das operações da empresa de ônibus Suzantur, contratada emergencialmente em outubro de 2013 por 180 dias pelo prefeito Donisete Braga e pelo então secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio.

Os trabalhadores atuam nas dezessete linhas de ônibus operadas ainda pela Viação Cidade de Mauá, que foi descredenciada do sistema após supostas consultas não autorizadas aoS dados da bilhetagem eletrônica. Outra empresa, Leblon Transporte de Passageiros, que não opera mais na cidade desde 29 de dezembro de 2013, também é acusada pela administração de Donisete Braga. Ambas empresas negam. A procuradora do município Thaís de Almeida Miana aceitou as provas apresentadas pela Leblon de que não houve invasão ao sistema de bilhetagem eletrônica e em 27 de junho de 2013 recomendou uma nova sindicância. A recomendação não foi seguida por Donisete Braga e nem por Paulo Eugênio.

Não há contestações do sindicato em relação aos pagamentos da Leblon.
Os motoristas do grupo de Baltazar José de Sousa estão registrados na VCM – Viação Cidade de Mauá, EAOSA – Empresa Auto Ônibus Santo André, Viação Barão de Mauá e Viação Januária, esta duas últimas operavam em Mauá até 2010. As empresas deixaram de prestar serviços, mas continuaram abertas. Os funcionários da Barão de Mauá e Januária passaram a trabalhar na VCM.

OUTRO LADO:
Em carta resposta ao Sindicato, à qual o Blog Ponto de Ônibus teve acesso, a diretoria da Viação Cidade de Mauá diz que os encargos seriam assumidos pela operadora agora classificada para operar os transportes na cidade por 20 anos, Suzantur.
Participaram do acordo, segundo o documento, representantes da Viação Cidade de Mauá, o secretário de mobilidade urbana da época, Paulo Eugênio, o prefeito Donisete Braga, e José Garcia Neto e David Barioni Neto, ambos na condição de representantes da Suzantur.
 
Segue a íntegra da carta:

Santo André, 05 de agosto de 2014
Ilmo Sr. Presidente do Sindicato dos Rodoviários e Anexos do ABC – Sintetra:
Prezado Sr:
Em meados de outubro de 2013, a Viação Cidade de Mauá Ltda, então concessionária no Município de Mauá, entabulou com os Srs. José Garcia Neto e David Barioni, representantes da Empresa Suzantur, a transferência das linhas de ônibus para essa empresa. Acordo esse do qual participaram o prefeito, Sr. Donisete Braga e seus Secretários de Governo e de Mobilidade Urbana.
Nessa negociação, entabulou-se que à medida que as linhas fossem transferidas à SUZANTUR, o quadro de empregados ligados às linhas repassadas seria demitido para posterior admissão junto à empresa sucessora que o absorveria.
A SUZANTUR, ainda, absorveria o fundo de comércio correspondente e cuidaria de pagar os direitos trabalhistas dos empregados demitidos pela Viação Cidade de Mauá Ltda.
Ressalto, por ser oportuno, que o acordo acima mencionado, era de conhecimento de todos os diretores do Sindicato”
 
David Barioni Neto diz que comprou em 11 de julho de 2012 a Viação Estrela de Mauá, que chegou a operar o lote 02 junto com a Leblon e foi retirada por determinação judicial. A Estrela de Mauá foi criada por Baltazar José de Sousa em 19 de abril de 2006 para participar de um processo licitatório em Mauá. Em conversas anteriores com o Blog, ele negou envolvimento com Baltazar e que a Estrela se tornou independente.
 
O proprietário da Suzantur, Claudinei Brogliato, disse que José Garcia Neto não é mais sócio da empresa desde 2011 e também negou envolvimento com empresários de ônibus da região. Ver matéria em: 


Já a carta enviada nesta terça-feira pela diretoria da Viação Cidade de Mauá teve o recebimento protocolado pelo Sintetra e registra que tanto David Barioni Neto e José Garcia Neto representaram a Suzantur em 2013.
José Garcia Netto é irmão de Ângelo Roque Garcia, dono do Banco Caruana que financia ônibus para diversas empresas de ônibus de todo o País. Entre elas, companhias do grupo de Baltazar e a Estrela de Mauá.
 
Inclusive, os ônibus que operaram pela Viação Estrela de Mauá e hoje são usados pela Suzantur, como os Mascarello Gran Via Volvo B 270 F, estão alienados ao Banco Caruana.
A assembleia que aponta para possibilidade de greve foi realizada pelo Sintetra na segunda-feira, dia 04 de agosto de 2014.

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

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sábado, 2 de agosto de 2014

"Facts" Princesa também recorre contra a vitória da Suzantur em Mauá

Princesa também recorre contra Suzantur Mauá. As argumentações são semelhantes à da Viação Diadema: empresa contratada por Donisete Braga não teria condições de cumprir idade da frota.
Caio Apache Vip I Mercedes Benz OH 1621L da Suzantur no Terminal Central de Mauá. Foto: Grupo T.R.A..
ADAMO BAZANI – CBN
Outra empresa de ônibus recorreu contra a proposta da Suzantur para operar de forma exclusiva os transportes na cidade de Mauá. Nesta sexta-feira, foi a vez da Princesa Eireli, de Mato Grosso.
O recurso foi apresentado no último dia previsto pelo edital, sexta-feira, dia 1º de agosto.
Um dia antes, na quinta-feira, dia 31 de julho, a Viação Diadema, de Baltazar José de Sousa, também recorreu.
As argumentações das duas empresas são basicamente as mesmas.

A Suzantur, contratada emergencialmente pelo prefeito Donisete Braga e pelo ex secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira, em outubro do ano passado por 180 dias, depois de um controverso processo de descredenciamento das antigas operadoras, na visão dos responsáveis pela Princesa e pela Diadema, não vai ter condições de cumprir até 2020 a exigência de idade média-máxima da frota, de acordo com as planilhas apresentadas pela Suzantur.

Além disso, argumentam as empresas que recorreram, não há comprovação de viabilidade econômico-financeira por parte da Suzantur para 10 anos.
A licitação garante monopólio dos transportes por 20 anos: o contrato é de 10 anos renováveis por mais 10 anos.
A prefeitura, nos bastidores, já adianta que vai negar os recursos das duas empresas. A Suzantur apresentou valor de outorga de R$ 6,2 milhões. O edital exigia R$ 5 milhões.

DESENTENDIMENTO ENTRE EMPRESÁRIOS, ENCENAÇÃO OU RECURSOS LEGÍTIMOS?
A licitação foi vista como uma manobra para tirar a Leblon Transporte de Passageiros de circulação, já que a empresa não faz parte do grupo de empresários que financiam campanhas petistas em Mauá e nos outros municípios do ABC Paulista.

O prefeito Donisete Braga sempre negou a versão e disse que as companhias descredenciadas (Viação Cidade de Mauá- Baltazar José de Sousa – e Leblon Transporte – família Isaak) consultaram dados de bilhetagem eletrônica sem autorização, versão que não foi consenso na prefeitura e é negada pelas empresas acusadas pelo Paço.

Entre os empresários de transportes da região, a versão é de que estes recursos podem provir de um desentendimento entre donos de empresas de ônibus que atuam no ABC. Também não está descartada, entre o setor, de haver uma espécie de “jogo de encenação” para desqualificar a versão de que a licitação seria uma forma de retomar o monopólio aos grupos que há trinta anos comandaram os transportes do ABC. Isso porque, já foi sinalizado pelo Paço que estes recursos na prática não vão ter valor nenhum.

A Suzantur nega relação atual com estes empresários, se limitando, segundo a direção da empresa, a alugar a garagem de Baltazar José de Sousa, e usar ônibus que já foram da Viação Estrela de Mauá, financiados pelo Banco Caruana.

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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

"Facts" Viação Diadema recorre contra Suzantur em Mauá

Recurso diz que companhia contratada por Donisete Braga na prática não vai conseguir atender idade média da frota.
Ilustração: Grupo T.R.A..
ADAMO BAZANI – CBN 
A polêmica licitação dos transportes em Mauá, na Grande São Paulo, ganhou mais um capítulo.
A Viação Diadema, de Baltazar José de Sousa, recorreu do parecer da comissão de licitação, presidida por Eduardo Pacheco Monteiro, que acatou a proposta de outorga de R$ 6,2 milhões apresentada pela emergencial Suzantur, contratada por 180 dias pelo prefeito Donisete Braga e pelo ex secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira em outubro.

Bastidores da prefeitura dão conta que o recurso vai ser analisado de forma protocolar, para cumprir as possibilidades de contestação presentes no edital, mas que Donisete Braga e sua equipe estão convictos em colocar a Suzantur como operadora única da cidade, retomando o modelo de monopólio de transportes.
A Viação Diadema diz que a Suzantur não conseguiria cumprir o item 29 do edital que prevê idade máxima de 5 anos para a frota a partir de 2020.

A constatação da empresa foi feita após análise das planilhas da Suzantur apresentadas na licitação.
Além disso, a defesa da Viação Diadema diz que a planilha demonstra viabilidade-econômico financeira para 9 anos e não dez anos como exigido no edital.
A Suzantur paga aluguel da garagem de propriedade de Baltazar José de Sousa, dono da Viação Diadema e da descredenciada Viação Cidade de Mauá, conhecida como “Princesinha” no Jardim Zaíra 4.

CONDUÇÃO DOS TRANSPORTES DE MAUÁ LEVANTA QUESTIONAMENTOS:
Enquanto há disputas pelo monopólio dos transportes em Mauá, a população sente as dificuldades nas ruas.
Nem todos os ônibus são adaptados para portadores de deficiência física, parte dos veículos da Viação Cidade de Mauá é considerada sucateada, apesar de renovar a frota mesmo antes do resultado da licitação, muitos ônibus da Suzantur são usados de São Paulo, do Litoral, de Diadema e de Santo André, estando desgastados, e a bilhetagem eletrônica nova, com o Cartão SIM, tem apresentado problemas que geram filas na entrada do terminal.

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